Suas mãos acariciaram minha coluna e seus braços aqueceram minha cintura. Eu me sentia quente e viva, como há tempos não me sentia. Sentia meu coração pulsar livre e tranquilo. Fui inundada por uma daquelas sensações que você já ouviu falar muito em poemas, mas que quando vivenciadas se tornam únicas e inexplicáveis, como se o tal poema não conseguisse ser fiel ao que você sente.
Mordi meu lábio e enterrei o rosto em seus cabelos.
Respirei.
Tentei não chorar. Não consegui.
Era sonho.
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